terça-feira, 14 de abril de 2009

EVENTO em JOINVILLE:

4 comentários:

COB/ACAT-AIT disse...

O Catecismo Revolucionário é uma impostura atribuida por Netchaiev a Bakunin, como forma de legitimar as trapaças daquele.

COB/ACAT-AIT disse...

A CRISE DO CAPITAL

Os capitalistas que sempre visaram os lucros e pouco se importam com as questões sociais, levaram o mundo a uma crise tão ou maior que a crise de 29, que quebrou a Bolsa de Valores de Nova Iorque e levou o mundo à chamada Grande Depressão. Evidente que na outra ponta está a classe trabalhadora, como na crise de 1929, mais uma vez seremos nós a pagar por essa crise, ou seja, eles fazem as loucuras e os pobres é quem pagam as contas. Você acha isso justo?
Cabem algumas perguntas, se eles criam as crises, é você quem tem que pagar? A Europa registra uma média assustadora de 10.000 desempregados por dia, os Estados Unidos, registram no mês de Dezembro 650.000 desempregados e no Brasil cerca de 150.000 desempregados. Ou seja, eles na loucura do lucro sem controle levam o mundo a uma crise sem precedentes, e nós é quem pagaremos, pior que isso é que os sindicatos amarelos em vez de organizar os trabalhadores negociam com os patrões a flexibilização dos direitos trabalhistas.
A Força Sindical, melhor seria FARÇA SINDICAL, tem levados os trabalhadores a ficar nas mãos dos patrões, levando a falsas assembléias a votar pela redução de 25% dos salários, claro que os trabalhadores, acuados pela fantasma do desemprego, tem votado a favor dessa traição.
Quem deu inicio a esse debate foi o Presidente da Vale do Rio Doce, dizendo que a crise era grave e que as demissões seriam inevitáveis, que seria a hora de discutir a suspensão dos contratos de trabalho. Mas ele não fala sobre dos lucros da Vale do Rio Doce.
A verdade é que pela primeira vez na história temos uma crise profunda em que a classe trabalhadora está desorganizada: os sindicatos sob controle da burguesia e dos partidos - mais preocupados em administrar suas vaidades.
Cremos que seja hora de reorganizar e de combater os interesses do capital e da burguesia, eles criaram a crise eles devem pagar por ela! Não devemos nos curvar, mas nos organizar! Queremos a Redução da Jornada de Trabalho, mas Sem Redução dos Salários, combatendo o desemprego, pois é importante nos mantermos unidos em nossa defesa.
Queremos convocar os trabalhadores a resistir e combater os capitalistas que são geradores desta e de todas as demais crises, entre elas a ambiental e alimentar. Chega é hora de levantar as bandeiras da luta, contra as demissões e as negociações medíocres da FARÇA SINDICAL, E DE OUTROS (CUT, CTB, CONLUTAS,..) QUE VÃO NO EMBALO DESSA TRAIÇÃO.
CONTRA O DESEMPREGO:
REDUZIR A JORNADA PARA 30 HORAS SEMANAIS,
SEM REDUZIR OS SALÁRIOS!
Trabalhar menos para todos trabalharmos.

Coordenação Estadual FOSP/COB-ACAT/AIT - fospcobait@yahoo.co.uk
A VOZ DO TRABALHADOR - - FORGS-FOSP/COB-ACAT/AIT-IWA
cobforgs@yahoo.com.br - forgs@yahoo.com.br
http://cobait.cnt.es

COB/ACAT-AIT disse...

Nós Não Vamos Pagar Nada!

U$ 15 trilhões de dólares evaporados em poucos dias.
Levando imensas Corporações, grandes Bancos, tradicionais Fábricas.
Demissões, Desemprego, Fome, Desespero e Lágrimas!
U$ 3 trilhões, do dinheiro público, são transferidos pelos Governos para “socorrer” os bancos, montadores e corretoras.
A crise atual e a postura dos trabalhadores
O capitalismo devido à sua própria natureza comporta crises periódicas e históricas. Isso ocorre não de maneira superestrutural mas sim devido a sua própria essência. O fator gerador primário das crises desse regime econômico se resume na crise de confiabilidade dos mercados de capitais e das instituições econômico financeiras em geral. A explicação é simples: quando os papeis dos investidores são afetados por um grau suficientemente intenso de desconfiabilidade, os seus portadores correm em massa às Bolsas para deles se desfazerem assim tornando-se tais destituídos de qualquer valor. É assim que se define confiabilidade no capitalismo, deste modo aconteceu no ano de 1929 (EUA) se agravando por toda a depressão dos anos 30 (verifica-se que só na segunda guerra mundial os países capitalistas, principalmente os EUA, superaram a crise).
A crise atual que se originou a partir do segundo semestre de 2008. Iniciou com a crise específica das hipotecas no mercado norte-americano; logo, se espalhou no sistema bancário como uma virose e o primeiro banco que naufragou foi aquele que comprava dividas falidas. Imediatamente o Sistema reagiu dramática e negativamente com o arrefecimento da atividade econômica e, diminuição da produção, do crédito e do investimento, por parte do Capital e com o desemprego universal por parte dos trabalhadores que tem vivenciado nesses dias a perda dos seus direitos trabalhistas mais sagrados com demissões, redução de salário e férias forçadas. Nesse mês de fevereiro o Sistema Capitalista já se encontra globalmente em recessão com os índices de crescimento econômico; reduzidos e comprometidos.
Qual será o papel dos trabalhadores e de suas entidades de representação? Fortalecer os laços categóricos que ligam os trabalhadores e os constituem como Classe específica no interior do Sistema. Por exemplo, se tivéssemos uma organização mundial do trabalho que fosse integralmente representativa de todos os trabalhadores sobre a superfície do planeta (como reivindica a própria AIT), um dia somente de greve geral, como antídoto universal bastaria para voltar a economia mundial ao prumo (e também a aprovação unânime do protocolo de Quioto!).
Historicamente os trabalhadores têm tentado se organizar mundialmente criando, por exemplo, as quatro internacionais e uma multiplicidade complementar de sindicatos nacionais ou mesmo internacionais (a histórica IWW, por exemplo). Se os sindicatos de trabalhadores se associassem no nível paroquial ou local, distrital, regional, nacional, continental e mundial, uma Greve Geral. Repito, durando apenas um dia, causaria tamanho dano ao Capital que as concessões dos capitalistas amedrontados seriam muito maiores do que as migalhas estamentais fornecidas aos trabalhadores no processo social laborativo (Spartacus).


A SOLUÇÃO ESTÁ NO PLANO LOCAL:
NA SOLIDARIEDADE PELO INTERNACIONALISMO PROLETARIO

O Sistema de produção capitalista pode ser substituído por um sistema solidário, para isso é preciso eliminar os intermediários entre aqueles que trabalham e aqueles que consomem. Ligando diretamente a Produção ao Consumo através da gestão direta dos trabalhadores. O chamado coletivismo sindical, onde não existe nem patrão, nem empregado e sim autogestão.
- A aceitação da máxima da Internacional “a emancipação dos trabalhadores será obra dos próprios trabalhadores”.

- O repúdio na luta contra a burguesia por toda intromissão da política-autoritária.
- A propagação e a difusão da “ação direta” como única tática eficaz que deu resultados positivos na luta operária.

- O apoio ao Sindicato Único como complemento ao trabalho de organização e como poderosa arma de solidariedade entre os proletários.

- O repúdio ao reformismo político-burguês e do regime capitalista por sua injusta e desumana organização econômica baseada na propriedade privada e consequentemente na exploração do homem pelo homem.

- Consideração da política, incluindo neste termo a todos os partidos políticos desde os conservadores até os de extrema esquerda, como um dos principais obstáculos ao desenvolvimento da organização operária. Uma vez que seu ponto central reside na ignorância das massas e sua existência depende do regime capitalista, sua finalidade é a de manter e eternizar, seja como for, a organização da sociedade atual que divide a humanidade em ricos e pobres, explorados e exploradores.

- A retomada da Confederação Operária Brasileira, e com ela todas as Federações locais, e as seções de organização sindical devem difundir os métodos de luta do sindicalismo revolucionário como meio para chegar ao “coletivismo libertário” (municípios livres e federados).
O federalismo sindical: o método da ação direta dos trabalhadores, das seções sindicais as assembléias de trabalhadores, sem partidos nem patrões, são os instrumentos mais eficazes para construir a solidariedade de classe no combate à injustiça; a desigualdade social e ao desequilíbrio ambiental produzidos pelo Sistema Capitalista.
Por um novo sindicalismo, por um mundo melhor para todos nós!
SINDIVÁRIOS - Sindicato de Artes e Ofícios Vários.
Movimento de Reconstrução:
FORGS - Federação Operaria do RGS.
COB - CONFEDERAÇÃO OPERARIA BRASILEIRA
ACAT - Associação Continenta Americana de Trabalhadores
AIT/IWA – Associação Internacional dos Trabalhadores



Fóruns da COB/AIT:
sindicalista.2001@grupos.com.br
votonulodeprotesto@grupos.com.br,
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6hsdetrabalhoparatodos@grupos.com.br
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Blogs FORGS/COB-AIT:
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E-mail’s FORGS:
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• rsbandeirapreta disse:
Nossas idéias não morrem…
- Por todas as partes ressurgiram as bandeiras negras, as rubro negras, e com elas ressurgem nossas organizações.
- Ressurgem os sindicatos verdadeiros.
A FORGS, a COB, a ACAT e a AIT voltam às ruas.
Sem organização presente para o amanhã não há revolução!
“È preciso viver a partir de hoje o novo dia de uma nova vida,”
rsbandeirapreta@yahoo.com.br

COB/ACAT-AIT disse...

Associação Internacional dos Trabalhadores A.I.T. / I.W.A.

Historia.

Em 1864, com a ocasião da exposição internacional em Londres, trabalhadores ingleses e franceses se reuniram na sala São Martim com a idéia de realizar uma estreita união entre trabalhadores de todos os países. Formou-se um comitê com a missão de redigir um programa e os estatutos para a União Internacional. Como membro desse comitê foi eleito, entre tantos, Karl Marx, que tomava parte nos trabalhos da União. O primeiro congresso internacional regular teve lugar nos dias 03 a 08 de setembro de 1866, em Genebra. Naquele congresso foi constituída definitivamente a organização internacional que adotou o nome de Associação Internacional dos Trabalhadores (A.I.T.), sendo o Conselho Geral sua expressão máxima, cuja missão era assegurar o laço de união entre as diversas seções da organização.
Com o objetivo da A.I.T., o programa especificava a emancipação econômica da classe trabalhadora. Os estatutos deixavam a cada seção uma completa independência, assim como a liberdade de entrar diretamente em relações com o Conselho Geral. O segundo congresso teve lugar em Lousane, de 2 a 7 de setembro de 1867. O terceiro congresso celebrado em Bruxelas, de 6 a 13 de setembro de 1868, foi designado a greve geral como o único meio de impedir a guerra e de assegurar a paz. O quarto congresso se celebrou também em Bruxelas, de 6 a 13 de setembro. Nesse congresso ocorreu as grandes discussões entre Marx e Bakunin. O primeiro preconizava o centralismo, o parlamentarismo e a ação política como meio de luta. O segundo preconizava o antiestatismo e o federalismo. Foi nesse congresso que se viu pela primeira vez o grande êxito da idéia federalista e a importância das uniões dos trabalhadores (os sindicatos).
Ali foi onde se afirmou a idéia de anulação do Estado e de suplanta-lo por uniões de produtores (não mais trabalhadores explorados e sim produtores livres). O inicio de Bakunin na Internacional foi de total êxito, assim como a influência crescente da ala antiautoritária, federalista. Esta era perigosa para Marx e seus partidários. Então foi iniciado um jogo de intrigas contra os federalistas que levou a dissolução da seção de Genebra. A sede do Conselho Geral se encontrava em Londres, sobre influência de Karl Marx. Em 1870 não houve congresso pelo motivo de guerra. Em 1871, o Conselho Geral convocou em Londres, uma conferência fechada, a qual foram convidados e estiveram presentes sobretudo os delegados partidários de Marx e do Conselho Geral.
Os belgas, os espanhois e os italianos se inclinavam, com Bakunin, para o federalismo.
As organizações do Jura não estavam presentes na conferencia. O convite foi feito de tal forma que os partidários do Conselho Geral se faziam maioria. A conferência foi usada por Marx para declarar obrigatória a ação parlamentária rechaçada pelo lado latino. Isso aconteceu por meio da votação e a adoção da resolução seguinte:
“Visto que o proletariado, como classe, não poderia opor-se à violência coletiva das classes poderosas de outra maneira que constituindo-se em partido político particular, na luta contra todos os velhos partidos das classes burguesas; que a constituição do proletariado em um partido político é indispensável para assegurar o triunfo da revolução social e de seu objetivo final, a abolição das classes; que a união das forças dos trabalhadores, que foi já enganada com ajuda das lutas econômicas, tenderá a servir como palanque para as massas dessa classe em sua luta contra o poder político dos exploradores, a conferência declara aos membros da Internacional que, em vista do estado de guerra na qual se encontra a classe trabalhadora, sua ação econômica e política estão ligadas de maneira inseparáveis.”

Com isso, o poder do Conselho Geral aumenta. Apropriou-se de um poder autoritário sobre as seções, com o objetivo de velar pela doutrina, o lado latino, que se erguia contra o centralismo e o parlamentarismo, tinha que ser descartado. Desta maneira se incrustou uma cunha na Internacional, cunha que finalmente acarretaria na cisão provocada diretamente por Karl Marx no quinto congresso, celebrado em Haia, de 2 a 7 de Setembro de 1872.

Os partidários de Marx dispunham de 40 votos, os federalistas 25 apenas. Esta proporção desigual de votos foi o resultado de uma artimanha de Marx. Tomou todas as disposições para que os delegados da Alemanha, onde estavam seus partidários, viessem em grande número ao congresso. Assim foi fabricada uma maioria marxista. O congresso de Haia aprovou as decisões da conferência de Londres. A força do Conselho Geral aumentou muito e se introduziu nos estatutos da Internacional um artigo sobre a necessidade da ação política. O ponto de vista dos federalistas, tendo o Jura a frente, foi exposto por James Guilhaume. Esclareceu a diferença entre marxistas e federalistas, declarando que os primeiros buscavam conquistar o poder político por meio da participação de eleições parlamentares, enquanto que os segundos tratavam de destruí-lo.
Marx se aproveitou igualmente desse congresso para lançar calúnias contra Bakunin que não estava presente.
Foi formada um comissão composta de partidários de Marx, e aprovaram a expulsão de Bakunin, de Guilhaume, de Schwizguébel e outros mais do seio da Internacional. A expulsão dos primeiros foi decida apesar da declaração do presidente da Comissão, o delegado alemão Cuno, no sentido que não havia provas materiais contra os acusados. A maioria apresentou, na pessoa de Victor Dave, uma declaração dizendo que tinha a intenção de defender dentro da Internacional a autonomia federal.
Desta forma, as pretensões injustas e autoritárias dos marxistas traçaram a cisão da Internacional.

Os federalistas organizaram então, a sua vez, o Congresso de Saint-Imier, em 15 de Setembro de 1872, na qual participaram todos os elementos antiautoritários e federalistas da Internacional. Toda a ala latina; esta última estava representada, particularmente pelas seções do Jura, da Itália, da Espanha, da França e das seções americanas, Nesse congresso foram formulados os princípios fundamentais do movimento dos trabalhadores libertários, que podem servir como indicadores do caminho ao proletário revolucionário da época. As resoluções sobre ação política, assim como as uniões profissionais e suas tarefas se expressam da seguinte maneira:

“Considerando que querer impor ao proletariado uma linha de conduta ou um programa político uniforme como via única que pode conduzir a sua emancipação social é uma pretensão tão absurda com reacionária; que nada tem direito de privar as federações e seções autônomas do direito inqüestionável de autodeterminar-se e de seguir a linha de conduta política que considerem ser a melhor e que todo proceder contrário conduzirá fatalmente ao mais escandaloso dogmatismo; que as aspirações do proletariado devem ter como objetivo o estabelecimento de uma organização e de uma federação econômicas absolutamente livres, fundadas sobre o trabalho e na igualdade de todos independentes de todo governo político, e que esta organização e esta federação não podem ser mas que o resultado da ação espontânea do próprio proletariado, grêmio de artesãos (sindicatos) e de comunas autônomas.

Considerando: que toda organização política não pode ser mais que a organização do poder no proveito de uma classe e em detrimento das massas, e que se o proletariado quisera apoderar-se do Poder se converteria em uma classe dominante e exploradora, o congresso reunido em Saint-Imier declara:
1º Que a destruição de todo poder político é o primeiro dever do proletariado;
2º Que toda organização de poder político – mesmo que se suponha que seja provisória e revolucionária – destinada a efetuar essa destruição não pode ser mais do que um engodo e será tão perigosa para o proletariado como todos os governos existentes hoje em dia;
3º Que os proletários de todos os países devem rechaçar todo compromisso no caminho da Revolução Social e devem estabelecer uma intensa solidariedade de ação revolucionária, à margem de toda política burguesa.”

Também se adotou a seguinte resolução:

“A liberdade e o trabalho são a base moral, da força, da vida e da riqueza do porvir. Mas o trabalho, se não é livremente organizado, se torna opressivo e improdutivo para o trabalhador e é por isso que a organização do trabalho é a condição indispensável da verdadeira e completa emancipação do trabalhador.
Sem ressalva, o trabalho não se pode exercer livremente sem a posse das matérias primas e de todo o capital social; não se pode organizar se antes não emancipa-se da tirania política e econômica, conquistando o trabalhador o direito a desenvolver-se completamente na atitude de todas as suas faculdades. Todo Estado, a saber, todo governo e toda administração das populações de cima a baixo, ao estar fundados necessariamente em uma burocracia, sobre exércitos, sobre espionagem e sobre o clero, não poderão estabelecer jamais a sociedade organizada sobre o trabalho e sobre a justiça, já que, pela natureza mesma de sua organização estão fatalmente dedicados a oprimir o trabalhador e a negar justiça.
Segundo nós, o trabalhador não poderá jamais se emancipar da opressão secular se não substitui à esse corpo absorvente e desmoralizador pela livre federação de todos os grupos de produtores (trabalhadores libertos da opressão salarial), fundada sobre a solidariedade e a igualdade.”

Depois dos congressos de 1872, o de Haia e o de Saint-Imier, os congressos das duas tendências se celebravam separadamente. O Conselho Geral de maioria marxista foi transferido para Nova Iorque. Isso foi o seu enterro. Contrariamente, todas as seções da Internacional, a exceção da Alemanha, abraçaram o ponto de vista das seções do Jura.
As Trades Unions inglesas estavam de igual modo contra o Conselho Geral dirigido por Marx. Quando um ano mais tarde a corrente marxista e a tendência federalista convocaram seus congressos em Genebra, esses congressos se realizaram separadamente.

O segundo congresso dos antiautoritários realizouse de 1 a 6 de setembro de 1873, os marxistas em 8 a 13 de setembro. Se via claro, agora, que os marxistas estava em plena derrota. Foi seu último congresso e nele, com poucos representantes (da Alemanha e da Áustria) foram obrigados a renunciar novas convocatórias para congressos posteriores. A ala federalista e antiautoritária se manteve. O congresso federalista foi muito freqüentado, elaborando estatutos para a Internacional. O Conselho Geral foi suprimido.

A questão da greve geral foi discutida, mas que não foi definitivamente solucionada visto o grande número restrito de organizações de trabalhadores nessa época.
Apesar de sua existência, também sofreram duplamente. Uma parte com a cisão provocada pelo Sr. Marx, e, por outro lado pela reação geral instaurada em toda Europa depois da queda da Comuna de Paris. Ainda assim, celebraram mais três congressos: o 3º em Bruxelas, de 7 a 13 de Setembro de 1874; o 4º em Berna, de 26 a 29 de Outubro de 1876; e o 5º em Verviers, de 6 a 8 de Setembro de 1877. Em 1877 houve em Genebra o congresso geral socialista de onde nasceu a Internacional Social-Democrata.
Não tardaram em entender-se com os marxistas, e abrindo uma escola comum para os dois, foi o fim dos congressos e da Internacional.
A partir desse momento inicia-se um período que daria origem a formação e organização da internacional conhecida com o nome de Segunda Internacional.

A época que seguiu foi de franca decadência do movimento dos trabalhadores internacionais. A hegemonia da Alemanha sobre o continente europeu, depois da guerra de 1870/71, trouxe uma preponderância do movimento dos trabalhadores alemães sobre os demais países, em especial sobre os latinos.
Com isso, os métodos alemães do parlamentarismo se tornaram uma prática comum, ao mesmo tempo em que à tendência federalista da Primeira Internacional declinava dia a dia.
Passaram alguns anos antes que os elementos libertários estivessem suficientes fortes, no seio do movimento dos trabalhadores, para que pudessem se reunir em um nível internacional. Com o desenvolvimento do sindicalismo revolucionário anti-estatal se vivência o movimento dos trabalhadores internacionais no sentido da tendência anti-autoritária da Primeira Internacional.

Ao considerar esta tendência, do ponto de vista econômico, as organizações profissionais como órgãos chamados a guiar a luta do proletariado consciente de seu dever de classe e como os indicados para levar ao término da revolução social, o sindicalismo revolucionário tomou força e continuou a tendência.
Em 1913 se reuniram em Londres os delegados das organizações sindicalistas revolucionárias de quase todos os países europeus e de outros lugares, com o objetivo de lançar a primeira pedra da nova Internacional dos trabalhadores que advinha do caminho traçado pela Primeira Internacional. A resolução principal adotada em Londres dizia:
“Tende este a elevação material e moral imediata da classe trabalhadora até a destruição total do capitalismo e do Estado.
Este declara, ademais, que a luta de classes é uma conseqüência necessária da posse privada dos meios de produção e da distribuição e que, por isso, este Congresso tende a socialização desses meios.
Neste sentido devem orientar-se a constituição e o desenvolvimento das organizações sindicalistas, já que elas estão em melhores condições de pode assegurar a produção e a distribuição dos produtos em beneficio da sociedade inteira.
Comprovando que os sindicais internacionais não podem realizar com êxito a luta de classe se os trabalhadores continuam divididos por diferenças políticas e religiosas, o Congresso declara que a luta de classes, como tal, não poderá ter mais que o caráter econômico, pelo que as organizações trabalhadoras não devem buscar o fim enunciado por meio de colaborações com o governo nem com seus aliados, e que elas se devem apoiar unicamente no poder das organizações e em sua ação direta.”

Como conseqüência desta declaração o Congresso faz um chamamento aos trabalhadores de todos os países para que se unam em organizações industriais, federais, independentes, sobre a base de solidariedade internacional, com o objetivo de libertar-se completamente da opressão exercida pelo Estado e o capitalismo.
Desgraçadamente, a obra encaminhada para conseguir a união internacional das organizações industriais revolucionárias libertárias foi interrompida pela guerra que iniciou em 1914. Todos os países se fecharam hermeticamente. Toda relação internacional dos trabalhadores foi quase impossível. A reação durou até o fim da guerra. A revolução na Rússia e na Europa Central criou uma nova situação. As forças dispersas do proletariado revolucionário voltaram a unir-se.
Sem entraves, uma tentativa de continuar a obra empreendida em Londres em 1913 teve êxito em 1920. Esse ano se celebrou uma conferência sindicalista preliminar em Berlim, de 16 a 21 de dezembro. Adotaram-se as seguintes resoluções;

“1º A Internacional Revolucionária dos Trabalhadores se declara sem reserva alguma em prol da luta de classe revolucionária e do poder da classe trabalhadora.
2º A Internacional Revolucionária dos Trabalhadores tende a destruição e a ao aniquilamento do regime econômico, político e moral do sistema capitalista e tende a fundação de uma sociedade comunista livre.
3º A conferência tem plena consciência que a classe trabalhadora é a única que está em condições de destruir a escravidão econômica, política e moral, impostas pelo capitalismo, se aplicar de maneira severa e enérgica seus meios de poder econômico, os quais se encontram seus mais potentes meios de expressão para alcançar esse objetivo na ação direta revolucionária da classe trabalhadora.
4º Como conseqüência, a Internacional Revolucionária dos Trabalhadores faz seu ponto de vista de que a construção e a organização da produção e da distribuição são tarefas primordiais na organização de cada país.
5º A Internacional Revolucionária dos Trabalhadores é completamente independente de todo partido político. Em caso que a Internacional Revolucionária do Trabalho decida uma ação determinada e algum partido ou qualquer organização se declarem de acordo com essa ação ou vice-versa, então, a execução desta ação pode fazer-se em comum acordo com esses partidos e essas organizações.
6º A Conferência faz um chamado urgente a todas as organizações sindicalistas revolucionárias e industriais convidando-as a tomar parte no Congresso convocado em 1º de Maio de 1921 em Moscou pelo Conselho Provisório da Internacional Sindical Vermelha (I.S.V.) com o fim de fundar uma Internacional Revolucionária dos Trabalhadores unificada para todos os trabalhadores do mundo.”
Quando no verão de 1921 teve lugar em Moscou o Congresso constitutivo da Internacional Sindical Vermelha (I.S.V.) os sindicalistas revolucionários estiveram ali em grande número. Também houve, sem ressalvas, organizações sindicalistas revolucionárias que já nessa época adotavam o ponto de vista de não querer viver debaixo dos auspícios do governo da Rússia. Na primeira linha desse ponto de vista se encontravam os sindicalistas alemães que, com o motivo de uma delegação enviada a Moscou, haviam feito previamente um referendo em suas filas que deu um resultado negativo. Supunha-se, por outra parte, que os comunistas russos não tolerariam jamais uma internacional sindicalista revolucionária verdadeiramente independente, isto é, anti-autoritária, já que eles defendiam a teoria segundo a qual o partido devia exercer uma ditadura sobre as uniões profissionais. Esta suposição estava plenamente justificada, havendo formado uma maioria de acordo com suas intenções, os russos confirmaram a opinião dos sindicalistas revolucionários, mas já em Moscou uma minoria estreitou seus laços, colocando-se de acordo acerca de uma publicação de um manifesto contra o Congresso.
O Congresso dos anarco-sindicalistas em Dusseldorf em outono de 1921, aconteceu em uma pequena conferência internacional com delegados dos Estados Unidos, Suécia, Holanda e Alemanha.
Nessa conferência se tomou a decisão de convocar em Berlim, no ano seguinte, uma conferência internacional das organizações que não estiveram de acordo com as decisões do Congresso de Moscou. Essa conferência preliminar dos sindicalistas teve lugar em Berlim, de 16 a 18 de junho de 1922. Estavam representadas nela: a Frei Arbeiter Union Deutschlands (Alemanha), a Unione Sindicale Italiana (Itália), a Confederação Geral do Trabalho Unitária (França), a Confederación Nacional del Trabajo (Espanha), a Sveriges Arbetaren Centralorganization (Suécia), a Norsk Sindikalistik Federation (Noruega), a minoria
sindicalista das uniões profissionais russas e a Federación Obrera Regional Argentina. Foi admitido como observador um representante das uniões profissionais russas.
A última grande discussão com as uniões profissionais teve lugar nessa conferência. No momento que devia ser elaborada uma resolução de protesto contra as perseguições de trabalhadores revolucionários, os representantes da minoria sindicalista da Russa indicaram a defesa da libertação dos revolucionários encarcerados na Russa soviética. O representante das uniões profissionais russas, Andreieff, defendeu os pontos políticos do governo russo. Desenvolveu-se uma dura discussão. Finalmente, foi nomeada uma Comissão que apresentou claramente ao representante das uniões profissionais russas, a duas questões seguintes:
“1º O Comitê Central das uniões profissionais russa pensa em intervir, de maneira formal, com vistas a libertação de todos os sindicalistas e anarquistas encarcerados por suas idéias?
2º Tem o mesmo Comitê a intenção de exigir que os camaradas possam desenvolver livremente suas atividades revolucionárias dentro das uniões profissionais, à condição de que não lutem contra o governo russo com as armas em mãos?”

A resposta a essas duas questões foi dada por três vezes, mas sempre de forma ambígua. Observara-se com claridade que o governo russo era defendido pelas uniões profissionais russas. A Conferência se pronunciou então a favor dos revolucionários encarcerados na Rússia soviética. Quando o representante das uniões profissionais russas compreendeu que tinha perdido a partida abandonou a Conferência. Desde esse momento a separação das uniões profissionais autoritárias da Rússia soviética e das organizações sindicalistas revolucionárias anti-autoritárias foi um fato definitivo. A Conferência elaborou em dez teses uma declaração de princípios do sindicalismo revolucionário que foi aprovada unanimemente. Esta declaração foi adotada quase integramente pelo Congresso constitutivo anterior da Associação Internacional dos Trabalhadores, o citamos mais abaixo. A continuação da Conferência adotou uma resolução contra a Internacional Vermelha, pois, segundo se afirmava naquela resolução não se via a verdadeira base sobre a qual poderia unir-se o proletariado revolucionário do mundo inteiro. Constituiu-se uma secretaria provisória que devia convocar um congresso internacional dos sindicalistas revolucionários. A esse congresso foram convidadas também as organizações aderidas a Internacional Vermelha, a sede da oficina foi fixada em Berlim.
Em fim, de 25 de Dezembro de 1922 a 2 de Janeiro de 1923 aconteceu em Berlim, o Congresso constitutivo dos sindicalistas revolucionários. Nesse Congresso estavam representadas as organizações sindicais revolucionárias da Argentina, Chile, Dinamarca, Alemanha, França (Comitê de Defesa Sindicalista), Holanda, Itália, México, Noruega, Portugal, Rússia (a minoria), Suécia, Espanha, Checoslováquia (a minoria). Ali se aprovou a declaração de princípios, se elaboraram os estatutos e se adotou o nome de Associação Internacional dos Trabalhadores. Assim ressuscitou a A.I.T., tanto no nome, com na essência. A A.I.T. teve seu II Congresso na Holanda, na primavera de 1925. A organização se consolidou. Tomou claramente posição frente às outras tendências dentro do movimento dos trabalhadores.
Digna de nota é a resolução da clausula do III Congresso, celebrado em 1928, em Lieja (Bélgica), na que se dizia:
“O proletariado deve, em efeito, recordar constantemente que sua libertação não será possível mais que no desaparecimento da ordem social existente e que unicamente quando haja conquistado os meios de produção, de distribuição e de troca poderá instaurar o verdadeiro socialismo, permitindo ao indivíduo expandir livremente.”

Vinte e cindo países estiveram representados no IV Congresso, celebrado em Madri, em Junho de 1931. Congresso de intenso trabalho e de fundamental importância, fixou normas de organização das Federações Internacionais de Industria e se pronunciou pesadamente contra as doutrinas nacionalistas e contra o fascismo.
O V Congresso, celebrado em Paris no verão de 1935, o estudo se centrou sobre a situação que se havia criado com a vitória do fascismo e a contra-revolução na América Latina, Áustria, Alemanha, Itália, Portugal e outros países.
Aquela preocupação e comprovação do perigo crescente que representava e adoção de medidas defensivas necessárias não impediu que, a sua vez, fossem examinadas questões de ordem interna, introduzindo algumas modificações em seus estatutos.
Depois do VI Congresso (Paris 1938), as atividades da Internacional haviam de sofrer uma momentânea redução. O conflito mundial desencadeado pelo nazi-fascismo em 1939 rompeu em grande parte as relações do Secretariado Internacional (radicado na Suécia) com as respectivas seções.
O VII Congresso não se celebrou até 1951, em Toulouse (França). Assistiram-no delegações da seção espanhola (representações da organização clandestina do interior e do exílio), da Bulgária (exílio), Suécia, Inglaterra, Alemanha, Argentina, Itália, Holanda, Noruega, Dinamarca, Áustria e Cuba. Entre as resoluções fundamentais daquele comício convém assinalar a de criação de sub-secretariados internacionais em áreas geográficas ou lingüísticas.
No mês de Julho de 1953, na cidade de Puteaux (França), se celebrou o VIII Congresso Internacional, com a assistência de 19 delegações, das quais 5 estavam na qualidade de observadores. Este Congresso colocou um ponto final ao problema gerado no seio da A.I.T. pela atitude da C.N.T. espanhola durante a guerra civil e a revolução naquele país, reconhecendo que aquela atitude de colaboração de caráter transitório, havia sido superada e sanada pelos acordos da mesma seção em seu Congresso de 1945, em Paris.
Participaram no IX Congresso (Marselha – França – 1956) as seções da Suécia, Dinamarca, França, Noruega, Espanha, Uruguai, Argentina, Itália, Bulgária, Chile, Holanda e Grã Bretanha. No mesmo começaram a se destacar as diferenças fundamentais que provocariam anos mais tarde a separação das seções sueca e holandesa, partidárias de uma adaptação dos princípios e táticas da A.I.T. às situações especiais que poderiam surgir em cada país, abandonando a ação direta e encaminhando táticas de co-gestão.
O Congresso, depois de várias seções dedicadas a discussão deste aspecto fundamental, pretendia determinar uma troca completa da linha revolucionária, reafirmou pesadamente os princípios e táticas da A.I.T. contra a vontade das seções acima mencionadas.
O mesmo problema voltaria, sem obstáculos, nas deliberações do X Congresso, celebrado dois anos depois, ao discutir a especial posição da seção sueca que, por abandono dos princípios e táticas reafirmados pela Internacional, se colocava a margem da mesma.
Chegou a resolução de criar grupos de “Amigos da A.I.T.” onde a presença de um pequeno grupo de militantes permitissem a realização da propaganda tal como foi decidida no Congresso.
O XI Congresso (Burdeos, 1961) se desenvolve em plena “Guerra Fria”; os sindicatos do mundo se orientavam pelas três organizações internacionais reformistas: cristã, social-democrata ou comunista. A A.I.T. passa por momentos difíceis, com suas seções mais emblemáticas minimizadas pela repressão estatal.
O debate sobre as relações com as outras internacionais sindicais não esteve ausente do XII Congresso (Puteaux, 1963). Mas construtivo foi o resultado do XIII Congresso (Burdeos, 1967). Estudaram-se pareceres sobre economia, coletivismo, cooperativismo e sobre a maneira de tornar mais eficaz a propaganda.
O XIV Congresso, celebrado em Montpellier em 1971, faz um estudo para penetração da Internacional nos países subdesenvolvidos e se define a autogestão que durante a Revolução Espanhola de 1936/39 se chamou coletivização e socialização.
Também foi o XV Congresso (Paris, 1976) prolífico em resoluções sobre a problemática do mundo: guerras por toda parte, ditaduras, fome, degradação do meio ambiente.
Ao XVI Congresso (Paris, 1979) se incorporam novas seções e a C.N.T. espanhola está representada, depois de muitos anos de ditadura, por uma delegação do interior. Estreitam-se as relações com a Internacional de Federações Anarquistas.
Em 1984 se celebra em Madri o XVII Congresso. Admitem novas seções e se adotam importantes resoluções analisando a situação do mundo e as tensões criadas pelos imperialismos (E.U.A. e U.R.S.S.) que tinham repartido a hegemonia em duas zonas de influência.
No XVIII Congresso (Burdeos, 1988) analisa uma série de problemas enraizados no mundo laboral (desemprego, emigração …).
Três anos depois da queda do muro de Berlim e do comunismo de Estado, se celebra o XIX Congresso (Colonia, 1992). Nele se elaboram estratégias de penetração nos países do antigo bloco soviético, assim como um estudo sobre o racismo. Fruto deste Congresso será a celebração de uma conferência internacional sobre sexualidade.
A princípios de dezembro de 1996 se celebra em Madrid o XX Congresso. A alegria de dar as boas vindas as sete novas seções e a dois grupos de “Amigos da A.I.T.”, se une a tristeza de ter que prescindir de parte das organizações da França e da Itália por participarem em manobras reformistas. Ampliam-se os Estatutos da A.I.T., com o objetivo de contemplar situações com a degradação do meio ambiente ou a discriminação por razões sexuais. Fazem-se mais explicitas as negativas as subvenções, cargos remunerados e participação em comitês de imprensa. Se tornam necessário os sub-secretariados com a reativação do latino-americano.
O futuro é alentador: existem seções da Internacional nos cinco continentes.
O XXI Congresso da associação se desenvolve em Granada em Dezembro de 2000, e decidiu o seguinte: a questão internacional e todas as suas conseqüências representam um dos mais importantes problemas e que a A.I.T. deve intervir de maneira mais firme, tanto no aspecto sindical de reivindicações e direitos dos que encontram um trabalho, com no aspecto social dos que emigram e não encontram trabalho, assim estabelecer a coordenação entre as seções da A.I.T. (tanto nos países de imigração com nos países de emigração) contra a posição de exclusão e exploração, por uma política de encontro de culturas de diferentes países, contra toda forma de racismo e de fechamento de fronteiras e pela unificação das lutas de todas as classes subordinadas.
O XXI Congresso tomou a decisão chamada “A defesa da A.I.T. e do anarcossindicalismo e seu relançamento estratégico”.
Depois de criticar os sindicatos mais ou menos comprometidos com a lógica institucional e o intento de criar outra internacional, diz que a defesa da A.I.T. há de ter um lugar de duplo nível: de reafirmar nossos conteúdos e métodos de autogestão libertária, e de fazer uma A.I.T. mais visível, mais forte “sendo os que vão a frente nos movimentos sindicalistas básicos, na luta social e anti-militarista, dando voz as populações continuamente movidas pelos fluxos de imigração”.
O XXII Congresso se celebrou em Granada (Espanha) de 4 a 6 de Dezembro do ano de 2004, esteve presente novamente a voz da FORA por meio de seus delegados. Acordou-se fixar à periodicidade das circulares da A.I.T. em três meses, e as instâncias da NSF, dar apoio prioritário as seções na América Latina.
Aprovou-se a moção que sugeria a necessidade de intensificar o trabalho da A.I.T. mesmo onde não tenha presença, deixando o trabalho ao novo Secretariado.
No capítulo de novas afiliações, podemos celebrar novas incorporações. Por um lado a ASI-Palestina, que ingressam com o status de “Amigo da A.I.T.” tanto em Israel como na Palestina, e por outro, a ASI-Servia, que é uma nova seção da A.I.T.

Este texto foi traduzido do original da Federação Obrera Regional Argentina (FORAAIT)
pela seção Campinas da FOSP, associado a COBAIT.

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Do original da FORA-AIT, versão em português por COB-AIT. Sobre Licença Creative Commons-2.5 Br pág. -9